Hello bet： Catar enfrenta críticas sem precedentes por sediar Copa do Mundo, diz emir

O Catar tem enfrentado críticas significativas desde que ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022. O emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad al-Thani, afirmou que algumas dessas críticas são injustas.

“Inicialmente, lidamos com o assunto de boa fé”, disse o xeque Tamim em um discurso televisionado, acrescentando que algumas das críticas eram construtivas. No entanto, ele destacou que a campanha contra o Catar se expandiu para incluir “invenções e padrões duplos” que levaram muitos a questionar as verdadeiras razões por trás das críticas.

O Catar, primeiro país do Oriente Médio a sediar a Copa do Mundo, foi alvo de intensas críticas internacionais por seu tratamento de trabalhadores estrangeiros e por suas leis sociais restritivas.

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O emir fez seu discurso em uma sessão do Conselho Shura, enquanto Doha se prepara para receber o principal evento global do futebol, que terá início em 20 de novembro.

O Catar aguarda 1,2 milhão de visitantes durante o torneio, o que criará um desafio logístico sem precedentes para o pequeno Estado do Golfo Árabe.

Tamim apontou que sediar a Copa do Mundo é “um grande teste para um país do tamanho do Catar” e assegurou que reformas estão sendo implementadas, como regras para proteger os trabalhadores do calor e um salário mínimo mensal de 275 dólares. O país continua a desenvolver seu sistema de trabalho.

Os trabalhadores estrangeiros representam 85% da população do Catar, que conta com cerca de 3 milhões de habitantes e é um dos maiores produtores de gás natural do mundo, além de ser uma das nações mais ricas per capita.